De acordo com dados da Coalizão das Nações Unidas sobre Lixo Eletrônico, menos de 20% do lixo eletrônico mundial é formalmente reciclado, com os 80% restantes indo para aterros ou sendo informalmente reciclados – em grande parte manualmente em países em desenvolvimento.
Essa situação preocupante em nível mundial expõe trabalhadores a substâncias perigosas e cancerígenas como mercúrio, chumbo e cádmio. A presença de lixo eletrônico em aterros e lixões também contamina o solo e os lençóis freáticos, colocando em risco sistemas de fornecimento de alimentos e recursos hídricos.
Nesse sentido, os aparelhos de telefonia celular estão entre os principais vilões. Muitas vezes, por mera questão de modismo, milhares de equipamentos ainda eficientes são jogados fora apenas porque um outro modelo, mais moderno, foi lançado.
O grande problema é que esses celulares possuem peças feitas de metal e de derivados de petróleo, além de baterias e outras substâncias tóxicas que podem causar sérios danos ambientais se não forem descartados corretamente – o que ocorre na maioria da vezes.
Por isso, evite trocar seu aparelho apenas com status ou modismo. Escolha marcas de qualidade e que ofereçam prazos de garantia longos e use os equipamentos até o final da sua vida útil, o que em média costuma variar de dois a três anos.