Um grupo de brasileiros criou uma máquina que desinfecta, sozinha, ambientes de vários tamanhos, especialmente por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Em um mês, a máquina que mata todas as partículas virais de qualquer ambiente e sem molhar objetos, já está sendo usada pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
Além disso, a máquina já foi exportada para o Canadá, onde é usada pelas escolas e universidades para cumprirem a volta às aulas, empresas de limpeza, hospitais, comércios, hotéis e até plataformas de petróleo.
Andre Tchernobilsky, CEO da BioGuard diz que a máquina, comercializada com o nome de BGtech-19, realiza uma aspersão atomizada de ar com sanitizantes diluídos em água de forma homogênea, possibilitando o preenchimento completo de um ambiente de maneira rápida e eficaz. A névoa é formada por gotículas, que podem ainda serem ionizadas eletronicamente, com desinfetantes de até 12 micrômetros. Nanopartículas catiônicas ajudam a fazer a impregnação das gotículas contaminadas, abatendo e levando-as para a superfície.
Redução de tempo
O coronavírus pode ficar suspenso no ar por, pelo menos, três horas. Já em superfícies como plástico, madeiras e metais ele se mantém vivo por até 72 horas. Com o Bgtech-19 da Bioguard e sua alta vazão e pressão, áreas inteiras são preenchidas em poucos minutos, sendo um dos principais diferenciais do equipamento. “Em um hospital, a limpeza manual leva até 60 minutos com duas pessoas por quarto fazendo a limpeza. Usando nosso equipamento esse tempo reduz mais de 50%. Em motéis garantimos a eficiência da higienização e rápida liberação dos quartos em minutos, que sem isso, leva até 1 hora”.
O equipamento é fornecido em três modelos que podem atender ambientes em poucos minutos, de 30m2 a 250 m2 com uma só maquina. Por exemplo, residências, hotéis e clinicas, escritórios, salas de aulas, comércio, lajes e centros comerciais. Ainda pode se colocar máquinas em série para espaços acima de 250 m2.