André Fraga (PV) propõe destinação sustentável para atual sede da Prefeitura de Salvador

Palácio Tomé de Sousa, atual sede da Prefeitura de Salvador, pode ter reaproveitamento sustentável/Foto: Danilo Puridade

O vereador André Fraga (PV) protocolou na segunda-feira, 10 de março, o Projeto de Indicação 106/2025, que pede a transferência da estrutura do Palácio Tomé de Sousa para um parque municipal, onde seria transformado em uma galeria de arte. A iniciativa foi proposta em meio à mudança da sede da Prefeitura de Salvador, que deverá funcionar no Palácio Arquiepiscopal da Sé, também no Centro Histórico da capital baiana. 

Considerada um símbolo da engenharia moderna, a atual sede do Executivo foi projetada por João Filgueiras Lima, conhecido como Lelé, renomado arquiteto especializado em construções industrializadas e pré-fabricadas. A estrutura, sendo concebida para ser provisória, leve e desmontável, utiliza aço e vidro e destaca-se pela inovação e funcionalidade, especificidades alinhadas à adaptação a diversas áreas. 

Segundo o vereador, transformar a estrutura em uma galeria de arte surge como uma alternativa para que o edifício siga ativo, mas agora com outra função. A ideia é promover a cultura e a sustentabilidade em Salvador. 

“Abrir o prédio de Lelé para a população transformando-o em uma biblioteca parque, galeria de arte, memorial, inserida em um novo contexto, é uma forma de garantir que esse patrimônio siga encantando as pessoas. Inserir ele num parque é outra forma de promover esses objetivos”, ressalta Fraga.

Inaugurada em 1986, durante a gestão do então prefeito Mário Kertész, a atual sede do Executivo tornou-se alvo de ação judicial que busca sua remoção, sob a justificativa de incompatibilidade arquitetônica com a região. Assim, o futuro do edifício permanece indefinido.

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