A destinação correta dos resíduos é uma parceria que o estádio mantém com a Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Materiais Reaproveitáveis de Belo Horizonte (Asmare) desde janeiro de 2014. Até o final de junho de 2019, esse trabalho conjunto já garantiu que 171.854 quilos de resíduos gerados no estádio em dias de jogos deixassem de ser enviadas para aterros sanitários.
O material biodegradável procedente da manutenção do jardim e das podas do gramado e das árvores vai para uma usina de compostagem, enquanto os recicláveis, como caixas de papelão, plástico e latinhas de alumínio, são tratados em parceria com a Asmare.
Social
“A prática desempenha um papel importante, não somente no que diz respeito à preservação do meio ambiente, mas também no aspecto social, pois a parceria gera emprego e renda para os catadores. A responsabilidade social é um dos pilares da sustentabilidade”, afirma a coordenadora de Meio Ambiente do Mineirão, Bárbara Freitas.
A equipe de coleta de recicláveis no estádio é composta por, em média, dez catadores, que trabalham em dias de jogos e eventos e, nos dias seguintes, realizam a triagem de todo o material, o que garante a destinação correta dos resíduos.
Este ano, na partida Brasil e Argentina, válida pela semifinal da Copa América, foram reciclados 1.247 kg de metal, 1.433 kg de papel e 1.004 kg de plástico, material gerado pela presença de mais de 52 mil torcedores que assistiram a vitória da seleção brasileira.
Como instituição signatária da Rede Brasil do Pacto Global, o Mineirão adota em suas práticas premissas relacionadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. As ações que o estádio desenvolve se encaixam nos ODS: Água Potável e Saneamento, Consumo e Produção Responsáveis e Ação contra a Mudança Global do Clima.