O americano John Goodenough, Prêmio Nobel de Química deste ano, disse que quando contribuiu para o desenvolvimento das baterias usadas em telefones celulares, notebooks ou carros elétricos (íon de lítio) não imaginava a importância que viriam a ter.
Goodenough destacou que elas hoje têm grande importância, onde quer que sejam usadas, feitas de íon de lítio ou de outros materiais.
O prêmio, anunciado nesta quarta-feira, 9 de outubro,, foi concedido a Goodenough, de 97 anos, juntamente com o britânico Stanley Whittigham e o japonês Akira Yoshino.
“Temos de aprender a viver da energia que vem do sol e só conseguiremos fazer isso se aprendermos a armazenar a energia. Por isso, precisamos de baterias”, acrescentou.
Sobre o reconhecimento por parte da academia sueca, Goodenough diz que receber o Nobel “é uma boa razão para viver até os 97 anos”.
A Academia Sueca disse que esses cientistas contribuíram para um “mundo recarregável”.
As informações são da NHK, emissora pública de televisão de Portugal.