Pequenas e médias empresas da Bahia podem se beneficiar do Mercado Livre de Energia

A migração de consumidores do Grupo B para o Mercado Livre de Energia está prevista para começar em 2026, exceto para as classes residencial e rural, que só poderão migrar a partir de 2028.

A Ecom Energia, uma das maiores comercializadoras independentes de energia renovável do Brasil, anunciou recentemente que está expandindo a sua presença no Nordeste brasileiro. A Bahia é um estado estratégico para a companhia, principalmente, por conta do seu grande potencial de crescimento e economia pujante.

Empresas de pequeno e médio porte da região já estão aproveitando os benefícios do Mercado Livre de Energia (MLE) que, entre seus principais benefícios, assegura uma previsibilidade com custos e redução de até 35% nas contas de energia.

“A Bahia tem um papel fundamental em nossa estratégia de expansão no Nordeste. Ao apresentar o Mercado Livre de Energia para as empresas locais, contribuímos com competitividade e sustentabilidade da economia baiana, reduzindo os custos e promovendo o uso de energia limpa”, comenta Marcio Sant’Anna, Co-CEO e fundador da Ecom.

Representantes autônomos

Atualmente, a Ecom conta com mais de 100 representantes autônomos no Nordeste, sendo cerca de 50 destes apenas no estado da Bahia, que captam e indicam empresas com potencial de economizar no Mercado Livre de Energia.

Com mais de duas décadas de experiência no setor, a empresa afirma já ter gerado R$ 2 bilhões em economia para seus clientes, promovendo a otimização do consumo e a utilização de fontes renováveis, reforçando seu papel na expansão do Mercado Livre de Energia na região.

A empresa desenvolveu uma ferramenta digital prática e ágil, o Ecom Simulador, que permite simular a economia potencial que as empresas podem obter ao migrar para o Mercado Livre de Energia. Essa inovação facilita o processo de avaliação e tomada de decisão, oferecendo uma visão clara dos benefícios econômicos da transição.

O que é e como funciona o Mercado Livre de Energia?

O Mercado Livre de Energia é um ambiente de negociação de energia elétrica onde consumidores, principalmente empresas de grande porte (mas também empresas de pequeno e médio portes), têm a liberdade de escolher seu próprio fornecedor de energia. Diferentemente do mercado regulado, onde o consumidor é obrigado a adquirir energia da distribuidora local, o mercado livre permite a negociação direta com geradoras ou comercializadoras, permitindo assim uma maior flexibilidade na escolha de preços, condições contratuais e fontes de energia.

Ao optar pelo mercado livre, o consumidor mantém um contrato com a distribuidora local responsável pela rede elétrica, mas negocia diretamente com um fornecedor a compra da energia. Essa negociação pode envolver diferentes aspectos, como volume de energia a ser adquirida, prazo do contrato, forma de pagamento e até mesmo a origem da energia (hidrelétrica, eólica, solar, etc.). Essa liberdade proporciona aos consumidores a oportunidade de encontrar as melhores condições para o seu negócio, buscando preços mais competitivos e fontes de energia mais sustentáveis.

Quem pode participar do mercado livre de energia?

Estão aptos para migrar rumo ao Mercado Livre de Energia todos os consumidores do grupo de tensão A. O grupo A é formado por usuários de média e alta tensão (indústrias, hospitais, supermercados e shoppings, por exemplo).

A migração de consumidores do Grupo B para o Mercado Livre de Energia está prevista para começar em 2026, exceto para as classes residencial e rural, que só poderão migrar a partir de 2028.

O Grupo B é um dos grupos tarifários de energia elétrica no Brasil, que classifica as Unidades Consumidoras (UCs) de forma fixa. Os consumidores do Grupo B são aqueles que recebem energia em baixa tensão, ou seja, com tensão inferior a 2,3 kV. Geralmente, a tarifa é monômia, proporcional ao consumo, e não há cobrança de demanda.

Nessa categoria, estão incluídas as residências, pequenas indústrias e pequenos estabelecimentos comerciais.

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