Pouco divulgado em razão do baixo apelo comercial que possui, o Dia Mundial do Meio Ambiente (comemorado em 5 de junho) é uma data muito comemorada por organizações e grupos que lutam pela preservação da vida no planeta.
Flora, fauna e seres humanos protagonizam um desequilíbrio fora do comum e que, caso medidas preservacionistas não sejam adotadas – e cumpridas – podem culminar com a extinção de diversas espécies de animais, plantas e, no pior cenário, da vida humana.
Em um cenário de quarentena onde as pessoas possuem mais tempos para atividades pouco praticadas em suas rotinas “normais”, sugerir leituras que mostrem a necessidade da luta pelo reequilíbrio da vida na Terra serve como um “choque de realidade” a quem atenta de forma inapropriada contra nosso planeta. Logo abaixo seguem dois livros que tratam da temática escritos pela renomada jornalista e escritora Cristina Serra:
Tragédia em Mariana: A história do maior desastre ambiental do Brasil (Ed. Record): Livro-reportagem que revela documentos, procedimentos e condutas sobre o rompimento da barragem de Fundão. Também conta a história de moradores das regiões atingidas pelo mar de lama que perderam família, amigos e o patrimônio conquistado em décadas de trabalho.
Uma História de Conservação – A Mata Atlântica e o Mico-Leão-Dourado (Andrea Jakobsson Estúdio): Símbolo da preservação ambiental do Brasil, o mico-leão-dourado trava incessantes batalhas para não ser extinto. Já são cinquenta anos de esforços para salvar este que se tornou o animal símbolo da defesa ambiental no Brasil.
Expoente no jornalismo ambiental, Cristina Serra ganhou fama durante os quase 25 anos em que trabalho na TV Globo. Trabalhou na redação no Rio de Janeiro até virar correspondente internacional. De volta ao Brasil, integrou a mesa das “Meninas do Jô” e fez reportagens especiais para o Fantástico. Em uma cobertura que a marcou, sobre a tragédia de Mariana, Cristina mergulhou tão fundo nos fatos que escreveu um livro-reportagem sobre os fatos que testemunhou.