A presidente da Assembleia Geral da ONU, María Fernanda Espinosa, destacou nesta segunda-feira, 26 de agosto, as “manifestações de apoio global à floresta amazônica após incidentes de incêndios.”
Ao falar a jornalistas em Nova York, a porta-voz da presidente disse que a representante “também enfatiza que a floresta deva ser protegida de quaisquer atividades prejudiciais que comprometam seu papel crucial de enfrentar as mudanças climáticas, conservar a biodiversidade e garantir a segurança alimentar.”
Segundo agências de notícias, o G7 decidiu desbloquear uma ajuda de emergência de US$ 20 milhões para a Amazônia. Os recursos das sete maiores economias mundiais serão destinados principalmente para o envio de aviões de combate a focos de incêndio.
Para Espinosa, este apoio logístico e financeiro “ajudará nos esforços para controlar os incêndios e trazer alívio para as pessoas, na sua maioria comunidades indígenas, que vivem nas áreas afetadas.”
Como especialista em políticas ambientais, María Fernanda Espinosa trabalhou na Amazônia por vários anos. A presidente acredita que “todos os países que compartilham o território amazônico poderiam se beneficiar ainda mais do fortalecimento desta cooperação.”
Exemplo
Espinosa destacou o trabalho da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), e ressaltou que trata-se de “um bom exemplo de parceria para o desenvolvimento sustentável da Bacia Amazônica.”
Segundo ela, esta organização “pode inspirar iniciativas para promover a proteção da Amazônia e seu papel crucial à medida que o mundo adota a ação climática.”
A Amazônia abriga cerca de 38 milhões de pessoas e ocupa 40% de todo o território sul-americano. A floresta também concentra 20% de toda a fauna e flora existentes. A bacia amazônica tem 20% da água doce do mundo.
Também nesta segunda-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, anunciou que as Nações Unidas estão disponíveis para realizar um evento sobre a Amazônia durante o encontro de alto nível da Assembleia Geral, que será realizado dia 23 de setembro em Nova York.
(Via ONU News)
