A Vela, uma das principais empresas de mobilidade urbana sustentável do País, anunciou nesta semana o início de uma série de iniciativas acerca de sustentabilidade e ao incentivo do uso de novos meios de transporte. Neste primeiro momento, a empresa atuará em parceria com a instituição Copaíba, uma das mais reconhecidas entidades que atua no reflorestamento e recuperação de áreas degradadas da Mata Atlântica.
A iniciativa funcionará da seguinte forma: para compensar a matéria prima utilizada na produção das bikes elétricas, a empresa plantará árvores em parceria com a Copaíba ajudando na restauração e conservação da Mata Atlântica. Inicialmente, a Vela financiará o plantio de 60 mudas a cada mês e, posteriormente, plantará três árvores a cada unidade vendida da sua nova geração de smart bikes, a Vela 2.
“A Vela não é apenas uma empresa que fabrica bicicletas elétricas. Nós procuramos disseminar um estilo de vida que consideramos mais leve e mais sustentável, não só para o indivíduo, mas para a sociedade de maneira geral. Essa parceria é uma forma de propagar ainda mais aquilo em que acreditamos, mas também é o modo que encontramos de devolver para o meio ambiente os recursos de que necessitamos para a produção das nossas bikes. Acreditamos, sim, que é possível ser eficiente e ser sustentável”, afirma Victor Hugo Cruz, CEO e fundador da Vela.
Contexto da sustentabilidade
Segundo Victor, a ideia da empresa é expandir ainda mais as ações educativas da empresa. “Entendemos que adotar um estilo de vida mais humano e sustentável passa por uma ruptura de comportamentos e transformação de valores. Então, quando ligamos esse trabalho com ações de reflorestamento, fica evidente o link entre uma coisa e outra. Nesse sentido, o que estamos buscando fazer é educar e inserir cada vez mais pessoas no contexto da sustentabilidade. Por isso, essas ações são só o início”, finaliza.
Para Tiago Sartori, fundador da Copaíba, iniciativas como a da Vela são fundamentais para a conscientização da sociedade quanto à necessidade de reflorestamento e práticas socioambientais. “É fundamental que a iniciativa privada arregace as mangas e participe da solução do problema. E quando uma empresa referência em seu setor, como a Vela, adere a um movimento como esse, ela automaticamente influencia positivamente uma série de outras instituições a participarem. Estamos muito satisfeitos com esse apoio e esperamos que essa parceria floresça cada vez mais”, finaliza.
Sobre a Vela
A Vela é uma startup brasileira de bicicletas elétricas com desenvolvimento e equipe 100% nacional. Fundada em 2012 pelo engenheiro e empreendedor, Victor Hugo Cruz, 29 anos, o projeto desenvolve modelos de bikes e acessórios que harmonizam simplicidade à tecnologia de ponta, de forma a viabilizar uma solução de alta performance, econômica e sustentável para os problemas de mobilidade urbana.
Sobre a Copaíba
A Copaíba foi fundada em 1999 por um grupo de amigos que, percebendo a degradação da Mata Atlântica no município de Socorro-SP, resolveu agir e trabalhar com a restauração de matas ciliares, inicialmente, do Rio do Peixe. A primeira ação do grupo foi modesta: um plantio de 80 mudas em uma área às margens do Rio do Peixe em Socorro. A mão de obra ficou sob a responsabilidade de voluntários.
A Copaíba atua hoje em 13 municípios da região leste do Estado de São Paulo e sul de Minas Gerais. São eles: Amparo, Águas de Lindóia, Lindóia, Itapira, Monte Alegre do Sul, Pedra Bela, Pinhalzinho, Socorro, Serra Negra, Bueno Brandão, Munhoz, Toledo e Monte Sião. Anualmente, cerca de 400 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica têm deixado o Viveiro para povoar áreas em diferentes estágios de degradação.
A Copaíba executa projetos de restauração florestal de matas ciliares e nascentes d’água contando com apoio de parceiros e apoiadores. Atualmente a os seguintes projetos estão em execução: Verde Novo, Raízes do Mogi Guaçu (parceria entre Copaíba, WWF e International Paper) e Tree-Nation. Outra ajuda importante está ligada a colaboração de pessoas físicas e empresas que apoiam a instituição com doações mensais em dinheiro, materiais e prestação de serviços. Estes recursos, além de ajudar na manutenção de sua estrutura e funcionamento, são destinados à restauração da Mata Atlântica.
