A Boeing anunciou na segunda semana de janeiro que pretende intensificar investimentos para desenvolver aeronaves capazes de operar com 100% de biocombustível até o final desta década, em um esforço para diminuir a pegada de carbono de um dos setores globais mais problemáticos nesse tema: a aviação civil.
Em 2020, a empresa se comprometeu a reduzir pela metade suas emissões de carbono até 2050, o que a força a tomar medidas substanciais até 2030 para viabilizar essa meta, por conta da vida útil das aeronaves.
Atualmente, a Boeing usa uma tecnologia que permite a mistura de biocombustível com combustível de aviação tradicional. Por essa configuração, as aeronaves conseguem operar com até 50% de seus tanques com biocombustível.
A meta da companhia é viabilizar uma solução tecnológica que permita a operação das aeronaves com 100% de biocombustível, o que poderia diminuir significativamente as emissões de carbono decorrente da queima de combustível.
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Em tempo: um estudo publicado na revista Climate Risk Management analisou a localização de mais de 14 mil aeroportos ao redor do mundo e sua exposição a tempestades e à elevação do nível do mar decorrente da mudança do clima.
Segundo a análise, mesmo o aumento da temperatura média global de 2ºC (compatível com os objetivos do Acordo de Paris), colocará em risco 100 aeroportos localizados em regiões costeiras, que poderão ficar debaixo d’água até o final deste século. Outros 364 aeroportos também ficariam mais expostos a riscos de inundação.
Os autores, da Universidade de Newcastle (Reino Unido), desenvolveram um ranking global de aeroportos sob risco climático que considerou a probabilidade de inundações de níveis extremos do mar, o nível de proteção contra as inundações e os impactos na interrupção de voo.
Os aeroportos em risco se concentram no Sudeste Asiático e no Pacífico, com instalações na Europa, América do Norte e Oceania também com maior exposição a riscos de inundação.
(Via ClimaInfo)