A primeira participação da rede escolar Sesi-SP no “Global Innovation Award”, que reconhece as principais inovações desenvolvidas por estudantes de robótica em todo o mundo, rendeu aos alunos de Barra Bonita o prêmio na categoria “Community Choice Award” (Prêmio Escolha da Comunidade).
Os integrantes da equipe Sesi Biotech, alunos de 13 a 15 anos, foram reconhecidos por uma solução inovadora que propõe melhorar a qualidade do asfalto nas cidades, e de forma ecológica, utilizando-se de resíduos do bagaço da cana-de-açúcar para selar fissuras antes de se tornarem buracos.
A ideia de Bruno Roberto Pagini, João Gabriel Azevedo, João Henrique P. Pagini, Laís Mendes, Laura Mariano, Laura Resina de Almeida, Leonardo Barreto e Manuela Rodrigues, alunos do 8º ano do Ensino Fundamental ao 2º do Médio, concorreu inicialmente com outros 80 mil projetos de estudantes de todo o mundo, até se classificarem entre os 20 melhores e serem indicados ao prêmio internacional. Entre os concorrentes, havia apenas duas equipes brasileiras, 14 dos Estados Unidos e as demais de diferentes países do globo.
Os vencedores da décima edição do prêmio da organização americana FIRST foram anunciados no último sábado, 27 de junho de 2020, em transmissão via internet por meio de uma plataforma de stream.
“É uma grande honra para nós ter sido a primeira equipe do Sesi-SP a chegar até a final e conquistar esse prêmio. Todo processo de pesquisa durante a competição foi muito intenso, e esse foi o resultado de muita dedicação de toda a equipe, e do apoio que a comunidade Sesi nos providenciou. Nós temos muito a agradecer!”, declarou Laura Resina de Almeida, de 16 anos, estudante do 2° ano do Ensino Médio, e integrante da equipe de robótica que coleciona vitórias mundo afora, como títulos em campeonatos no Uruguai e Estônia.
Estímulo à pesquisa
O supervisor técnico educacional e coordenador do programa de Robótica do Sesi-SP, Ivanei Nunes, lembra que o estímulo à pesquisa é um dos pilares fundamentais da educação promovida nas escolas do SESI São Paulo. Essa prática ecoa nos torneios de robótica, assim como em todos os momentos em que os nossos alunos são desafiados a criar, projetar e prototipar soluções para problemas complexos”, declarou.
Para além do reconhecimento com a solução sustentável, os alunos já se movimentam para que o produto seja útil para as cidades. “Estamos buscando parceiros que possam nos ajudar a colocar o projeto em prática e começar a implementação. Durante o último campeonato nacional que participamos, aprendemos muitos valores relacionados a testes, implementação de ideias e, como inovadores, sabemos que nossa ideia pode fazer a diferença”, finalizou a estudante Laura Resina de Almeida.