OCerimônia de premiação foi realizada no auditório da Fieb/Foto: Valter Pontes/Coperphoto/ Sistema Fieb
Oito projetos de sustentabilidade de instituições privadas e públicas, além das práticas de três sindicatos patronais da indústria foram reconhecidos na 13ª edição do Prêmio Indústria Baiana Sustentável, promovido pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb). Os vencedores foram anunciados na quinta-feira, 18 de novembro, na sede da instituição, em Salvador.
De acordo com a Fieb, 36 organizações participaram desta edição do prêmio, entre empresas e instituições acadêmicas, com 69 projetos inscritos. “É o momento em que toda a indústria celebra as ações de sustentabilidade do setor”, destacou o presidente do Conselho de Sustentabilidade da Fieb, Jorge Cajazeira.
A premiação tem o objetivo de divulgar práticas de gestão e tecnologias da indústria que contribuam para a melhoria de desempenho socioambiental.
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“Nosso papel é sensibilizar as empresas por meio do exemplo de quem já está agindo em prol da sustentabilidade, cientes de que estamos fazendo isso pelos nossos filhos, netos e futuras gerações”, explicou a gerente da de Meio Ambiente Responsabilidade Social da Fieb, Arlinda Coelho.
Projetos premiados
A premiação é dividida em quatro modalidades. Na categoria Micro e Pequenas Empresas, as vencedoras foram a Flora Brazil Eco Business (1º), com o projeto “Alternativa Sustentável ao Uso do Plástico Convencional” e a Polo Salvador, com o projeto “Sustentabilidade de A à Z”.
Na modalidade Práticas de Gestão Sustentável o primeiro lugar ficou com a Bracell Bahia Florestal, com o projeto “Mulheres em Ação”. A segunda colocada foi a Vanádio de Maracás, com o projeto “Abelha Rainha”, ambos desenvolvidos com comunidades do entorno das indústrias.
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Já na categoria Tecnologias Sustentáveis, as vencedoras foram a Braskem, que ficou em 1º lugar com o projeto “Redução de perdas de água e na geração de efluentes”, que privilegiou a produção ecoeficiente, e a Basf, em segundo, com a iniciativa “Gestão de Recursos hídricos, resíduos sólidos e economia circular”, cujo foco foi a melhor utilização de recursos em toda a cadeia de valor.
Dois projetos da Universidade Federal da Bahia (UFBA) foram os vencedores na categoria Trabalhos Acadêmicos e de Pesquisa Aplicada: “Programa Integrado e Sustentável de Territórios – DIST” e Produção de Cimento com baixa emissão de CO2, a partir da incorporação de minério não reagido (MNR)”, este último em parceria com a Tronox.
Economia Circular
O MNR (Minério Não Reagido), um subproduto do processo industrial, é licenciado desde 2018, após pesquisas e testes, para incorporação na indústria da construção civil. Atualmente, ele está sendo usado na produção de blocos de cimento.
O projeto integra as práticas de economia circular para reaproveitamento dos resíduos adotadas pela planta da Tronox em Camaçari. “O projeto permite o reaproveitamento dos resíduos da produção do pigmento de dióxido de titânio (TiO2) para uso em outros processos produtivos”, explica Geiza Oliveira, líder de Meio Ambiente da empresa na Bahia.
Os sindicatos patronais da indústria reconhecidos com as melhores iniciativas foram o Sindicato das Indústrias Extrativas de Minerais Metálicos, Metais Nobres e Preciosos, Pedras Preciosas e Semipreciosas e Magnesita no Estado da Bahia – Sindimiba (1º), Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para Fins Industriais, Petroquímicas e Resinas Sintéticas de Camaçari, Candeias e Dias D’Ávila – Sinpeq (2º) e Sindicato das Indústrias do Papel, Celulose, Papelão, Pasta de Madeira de Papel e Artefatos de Papel e Papelão no Estado da Bahia – Sindpacel (3º).
Murilo, sempre muito atento e entusiasta às notícias sustentáveis. Parabéns e muito grato pela atenção.
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Incrível o projeto da Flora Brazil Eco Bussiness..parabens a essa pequena empresa ta o inovadora
Muito bom, Paulo!