Foto | Fernando Frazão/Agência Brasil
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Centro de Conhecimentos e Cooperação Sul-Sul e Triangular do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Semiárido) lançam um manual com boas práticas da agricultura familiar para regiões semiáridas. A apresentação será realizada durante seminário online no próximo dia 18 de março.
Com transmissão pelo Twitter da FAO (@FaoBrasilCoop), às 15h30 (horário de Brasília), o evento lançará a publicação elaborada pelo FIDA com base na missão técnica realizada à cidade de Petrolina, no Brasil, em 2019, no âmbito do projeto de cooperação sul-sul trilateral Iniciativa América Latina e Caribe sem Fome 2025, executado em conjunto pela ABC e pela FAO.
A missão promoveu a troca de experiências entre pesquisadores da Embrapa Semiárido, representantes de três países do Corredor Seco da América Central (El Salvador, Guatemala e Honduras), além de Argentina e Colômbia, sobre o tema de acesso e uso da água: captação, armazenamento, gestão e experiência em tanques.
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Inovação na agricultura
Durante uma semana, o grupo participou da Semiárido Show, feira de inovação tecnológica voltada para a agricultura, com minicursos e palestras, além de visitas de campo para conhecer as iniciativas socioeconômicas do Vale do São Francisco. Eles conheceram produção de frutas, atividades de apoio à agricultura familiar e unidades de pesquisa e demonstração tecnológica.
O lançamento do Manual de Boas Práticas da Agricultura Familiar no Semiárido do Brasil – Tecnologias Sociais para Captação, Manejo, Gestão e Uso da Água faz parte de um esforço conjunto e contínuo entre ABC, FIDA, FAO e Embrapa Semiárido de promover o diálogo e a cooperação entre as regiões semiáridas da América Latina e do Caribe para melhorar a resiliência da população rural a desastres e crises causadas pela seca e seus efeitos na segurança alimentar e nutricional.
(Via ONU News)
