Série retrata relação do Candomblé com a preservação da natureza

Àgbára Dúdú – Narrativas Negras é um documento de suma importância para a valorização da religiosidade e cultura afro-brasileira

Uma imersão na cultura e religiosidade afro-brasileira a partir da trajetória de grandes líderes e suas comunidades. Assim é a série Àgbára Dúdú – Narrativas Negras, exibida desde novembro no Canal Futura e também disponível na internet, na plataforma Futura Play.

Gravada na Bahia, a série de 13 episódios, ambientada dentro dos terreiros de Candomblé e construída pela vivência do povo de santo, aborda temas como preservação da natureza, identidade, negritude, racismo, intolerância, história, cultura, religiosidade e gênero, entre outros.

O primeiro episódio acompanha a yalorixá Mameto Lúcia e mostra a Festa de Bamburucema, tocando em temas como a presença afro no carnaval e a “ditadura da beleza branca europeia”. A temporada traz ainda episódios que retratam Joãozinho da Goméia; a trajetória de Mãe Olga do Alaketu; Mãe Raidalva e a importância da ancestralidade na formação da sociedade brasileira; entre outros personagens e temas fundamentais da história do Candomblé, tais como o escritor e escultor Mestre Didi.

Àgbára Dúdú – Narrativas Negras

“Os terreiros de candomblé são lugares que preservam a natureza e guardam valores ancestrais. Vale a pena conhecer, antes de marginalizar”, destaca a diretora-geral da série, Silvana Moura.

A série Àgbára Dúdú – Narrativas Negras tem produção da Truque, direção-geral roteiro e pesquisa de Silvana Moura, codireção de Hans Herold e Emílio Le Roux, e produção executiva de Sylvia Abreu.

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