Esta quarta-feira, 11 de setembro, marca o Dia do Cerrado, bioma que tem 5% da biodiversidade do planeta, mas que ainda é pouco preservado no Brasil.
O Cerrado, além de ser o segundo maior bioma da América do Sul (atrás apenas do amazônico), ainda é riquíssimo em biodiversidade. Nele, já foram identificadas quase 12 mil espécies de plantas, além de outros milhares de tipos diferentes de peixes, anfíbios, répteis, aves, borboletas e outros animais.
No entanto, segundo o Ministério do Meio Ambiente, pouco mais de 8% do Cerrado é legalmente protegido por unidades de conservação. A maioria das unidades é de uso sustentável.
O geógrafo e professor da Universidade de Brasília (UnB), Fernando Luiz Sobrinho, destaca que mesmo nas propriedades do Cerrado de uso comercial é necessário que uma porcentagem da área seja preservada.
A preservação do Cerrado ocorre, por exemplo, nas terras do agricultor Aldenir Teixeira, que faz o cultivo orgânico de hortaliças, no Distrito Federal, há três anos. Ele ‘planta a saúde’ dos consumidores, melhora o meio ambiente e aumenta o lucro.
Das 12 mil espécies de plantas do Cerrado, mais de 400 podem ser usadas na recuperação de solos degradados. Outras 200 têm uso medicinal. E as riquezas do bioma não param por aí. São tipicamente dele, frutos de sabor inusitado e nutrientes a perder de vista como o pequi, buriti, mangaba, cagaita, araticum e barú.
(Por Dayana Vitor, da Rádio Nacional)