Especialistas europeus alertam que o ano de 2024 está se consolidando como o mais quente desde o início das medições meteorológicas. Dados recentes mostram que as temperaturas médias globais ultrapassaram marcas históricas, evidenciando o impacto da emergência climática.
O serviço de monitoramento Copernicus, ligado à União Europeia, aponta que a temperatura média global neste ano está em torno de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, superando os números de 2023, que até então detinha o registro. Essa elevação reforça os desafios pelo aquecimento global, agravado pelas atividades humanas.
Eventos climáticos extremos marcaram 2024. O ano foi palco de ondas de calor intensas, incêndios florestais, secas severas e inundações devastadoras ao redor do mundo. Regiões como Europa, América do Sul e Ásia enfrentarão características sem precedentes, resultando em perdas humanas e danos ambientais importantes.
Pesquisadores alertam que as emissões de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono, são os principais responsáveis pelo aquecimento do planeta. Apesar dos compromissos internacionais para reduzir essas emissões, o aumento da queima de combustíveis fósseis dificulta esse objetivo.
Temperaturas intensificadas
Outro ponto de preocupação é o impacto persistente do El Niño, que contribuiu para intensificar as temperaturas globais em 2024. Os cientistas observam a possibilidade de um resfriamento temporário com o retorno do La Niña em 2025, mas destacam que a tendência de aquecimento permanece sólida.
Essa situação reforça a urgência de medidas efetivas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e evitar que os impactos futuros sejam ainda mais devastadores. A comunidade científica segue monitorando de perto as variações do clima em todo o mundo.